sábado, 31 de julho de 2010

Lula apela ao líder do Irã para enviar condenada à morte por apedrejamento ao Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse neste sábado, em Curitiba (PR), que vai pedir ao líder do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, que envie a iraniana condenada à morte por apedrejamento ao Brasil, onde poderá receber asilo. Sakineh Ashtiani já recebeu 99 chibatadas como punição por manter "relacionamento ilícito" com um homem.


"Se vale a minha amizade com o presidente do Irã e se ela [a mulher condenada] estiver causando incômodo lá, nós a receberemos no Brasil de bom grado", disse Lula, acrescentando que vai telefonar para o iraniano e conversar sobre o assunto.
Acho que nada justifica o Estado tirar a vida de alguém. Só Deus pode fazer isso", disse o presidente.



Foto divulgado pela Anistia Internacional em Londres mostra Sakineh Mohammadi Ashtiani, acusada de adultério




ENTENDA O CASO

Mãe de dois filhos, Ashtiani recebeu 99 chicotadas após ter sido considerada culpada, em maio de 2006, de ter uma "relação ilícita" com dois homens. Depois, foi declarada culpada de "adultério estando casada", crime que sempre negou, e condenada a morte por apedrejamento.

O anúncio de que a aplicação da pena poderia ser iminente despertou uma grande mobilização internacional, e países como França, Reino Unido, EUA e Chile expressaram suas críticas à decisão de Teerã. O governo islâmico disse então que suspenderia a pena, até segunda ordem.

CAMPANHA
Um abaixo-assinado aberto há cerca de um mês na internet deu impulso mundial à campanha pela libertação da iraniana.
O documento conta com mais de 114 mil assinaturas, a maioria sem valor real, como pessoas identificadas apenas pelo primeiro nome, manifestações políticas como "E agora Lula?" e piadas como "Pica Pau".
A lista, contudo, tem também assinaturas verídicas de célebres brasileiros --Fernando Henrique Cardoso, Chico Buarque e Caetano Veloso.
Farshad Hoseini, diretor do Comitê Internacional contra Lapidação e autor do documento, explica que a ideia é que a pressão internacional chegue ao governo iraniano.

Pois é, o fato é esse. Falta humanidade a humanidade. acredito que nesses casos deve sim haver uma interferência de outros paises, pois a defesa será de um direito universal que é o da vida. que cada país tem seus costumes, isso sim podemos respeitar, mais quando a punição chega a esse grau de perversidade ai é preciso uma interferência pois se trata de direitos humanos e de preservação da vida. pois nada vale mais do que ela. Punir com justiça é ensinar o cidadão a encontrar o rumo do bem e da organização social. Punir com injustiça é imoral, é acima de tudo criminoso. Que vozes se levantem contra esse tipo de punição e que exemplos como o do Brasil de abraçar e acolher os que precisam sirvam de referência para o mundo que precisa tanto aprender o que de fato é o AMOR. não esqueça de ser feliz!

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