Viagens e Turismo

Foz do Iguaçu

Iguaçu, do lado brasileiro
Por onde você tem andado esse tempo todo, que ainda não foi ver as cataratas mais bonitas do planeta? Não, não se trata de ufanismo da minha parte: para ter a experiência completa, você vai ter que atravessar a fronteira e se deslumbrar com o lado argentino também.
É incrível que tantos brasileiros desdenhem  Iguaçu – ou que precisem de outras desculpas (muambagem no Paraguai, cassino na Argentina, Itaipu) para marcar sua viagem.
Não é só a beleza da paisagem que vai surpreender você: Foz está muitíssimo bem estruturada para receber seus visitantes. Do lado brasileiro, o parque é um exemplo de organização — e acabou se tornando uma espécie de  pólo de ecoturismo light (não é preciso ser jovem nem estar em forma para aproveitar). O parque argentino é mais roots e requer mais atividade física, mas entrega mais água e mais selva para quem se aventurar.

Quando ir
Como chegar
Onde ficar?
O que fazer
Vista do passeio de helicóptero
Trenzinho no parque argentino
Hotel das Cataratas
No Parque das Aves
A primavera e o verão são chuvosos – a vazão de água das cataratas aumenta. O outono e o inverno são mais secos – conseqüentemente, vê-se menos água jorrando. Já fui a Iguaçu no estio e na época de chuvas, e adorei as duas vezes. Na seca, algumas quedas tinham desaparecido, mas a queda principal me pareceu mais bonita. Na época de vazão caudalosa, me encantei com o volume e a força das águas, mas a Garganta do Diabo estava permanentemente coberta por uma nuvem de spray.
Conclusão: não há melhor época para ir. Meu conselho – vá mais de uma vez, em épocas diferentes, para ver as cataratas do Iguaçu em todas as versões oferecidas no menu.

Há vôos diretos de São Paulo (Guarulhos), Rio (Galeão), Curitiba, Porto Alegre, Cuiabá, Londrina e Maringá. Com escala, de São Paulo (Congonhas), Brasília e Campo Grande. Vindo de outras cidades você faz conexão em Guarulhos ou Curitiba.
A uruguaia Pluna faz a rota Montevidéu-Foz. A TAM também voa a Ciudad del Este, no Paraguai, desde São Paulo e Assunção. De Puerto Iguazú, na Argentina, Aerolíneas e Lan voam a Buenos Aires; a Andes vai a Salta e Córdoba.
De ônibus são 9h desde Curitiba e 18h desde São Paulo. De Buenos Aires a Puerto Iguazu o ônibus leva 18h. Querendo ir de carro, são 1.065 km desde São Paulo, e 660 km desde Curitiba.

Se você planeja fazer apenas os lados brasileiro e argentino do parque, a melhor localização é um dos hotéis ao longo dos 30 km da Rodovia das Cataratas, que liga o parque ao centro de Foz. Para fazer o pacote completo – incluindo Itaipu e Ciudad del Este – faz mais sentido ficar no Centro.
E para dedicar-se mais ao lado argentino (e quem sabe seguir de lá para as missões jesuíticas) e aproveitar para sair à noite sem precisar de carro, considere ficar em Puerto Iguazú.
Dos hotéis localizados dentro dos parques, o Hotel das Cataratas brasileiro está numa posição bem mais conveniente do que o Sheraton argentino.

Você vai precisar de um dia completo para fazer o lado brasileiro das cataratas. Inclua o Parque das Aves no programa — fica colado à entrada do parque. O parque argentino rende facilmente um dia inteiro (vá à Garganta do Diabo, faça o Aventura Náutica e o Circuito Inferior), mas pode também tomar dois dias, se você resolver fazer tudo o que é oferecido por lá (incluindo a ilha San Martín e o passeio de bote pelo braço superior do Iguaçu).
Para encaixar Itaipu e Ciudad del Este no mesmo dia, comece pela hidrelétrica (e prepare-se para um dia puxadíssimo).
Não deixe de passar uma noite em Puerto Iguazú – e se puder, cacife o passeio de helicóptero.

10 dias entre PE e AL.

 

Bom. O calcanhar-de-aquiles do roteiro está mesmo na volta ao Recife para devolver o carro. Na Localiza (onde um carro 1.0 com ar sai uns R$ 150 por dia, com todas as proteções incluídas), a taxa de retorno em Maceió é de R$ 200 — o que compensaria. Eu acho que só vale a pena voltar para entregar o carro se você conseguir uma dessas locadoras regionais hiperbaratas. (Se bem que, em viagens longas como essa, não é nada recomendável sair por aí de carro alugado sem apoio por perto.)
Uma pergunta para nossos amigos de Pernambuco e Alagoas: vocês têm alguma locadora regional que atue nos dois estados para recomendar?
Bom. Para evitar deslocamentos desgastantes que acabem com qualquer um dos seus preciosos dias de férias, e pensando na seqüência mais interessante de destinos, aí vai minha sugestão:
Dia 1 – chegue ao Recife, instale-se no hotel (o Vila Rica que você escolheu é corretíssimo). Se você pegar um vôo cedo, vai poder almoçar em Olinda (o Oficina do Sabor abre até as 4).
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Depois das duas e meia da tarde, com o sol não tão alto, é um bom momento para passear pelo centro histórico (as igrejas abrem das 14h às 17h). À noite, curta a muvuca em Boa Viagem mesmo (os bares em torno do Segundo Jardim, como o Boteco).
Dia 2 – saia de Boa Viagem pela rua Ribeiro de Brito em direção ao subúrbio da Várzea. Entre e terça e sexta-feira, você vai poder visitar a Oficina de Francisco Brennand e o Instituto Ricardo Brennand. (Aos sábados e domingos, só o Instituto está aberto; às segundas, só a Oficina.) De lá vá para o Recife Antigo. Faça um pit stop n’As Galerias,  uma lanchonete tradicional que prepara o maltado, o milk-shake recifense (o bolo de amendoim também é clássico). Passeie pelo Recife Antigo — não deixe de visitar a Sinagoga Kahal Zur Israel e a Torre Malakoff. O Shopping Paço Alfândega também vale uma entrada. Outra alternativa gastropanorâmica interessante é atravessar o rio de barquinho até a Casa de Banhos (de quarta a domingo), um restaurante de frutos do mar encravado no recife que deu nome à cidade. Querendo esgotar o assunto, você pode pegar um passeio de catamarã pelo Capibaribe. Se você deixar a refeição principal para a noite, sugiro o bufezão regional do Parraxaxá de Boa Viagem (um dos seguidores do estilo do Mangai paraibano) ou o mega-pé-sujo Entre Amigos/O Bode (para comer bode, claro). No entanto, se a idéia for morrer com uma grana, confira a inventividade do É.
É a sua última noite na cidade. Para a saideira, volte ao centro do Recife, ao descolado Central (na Boa Vista) ou confira a muvuca alternativa dos bares da Galeria Joana d’Arc, no Pina (início de Boa Viagem).
Dia 3 – Tenha um merecido dia de descanso 100 km ao sul de Boa Viagem, na paradisíaca Praia dos Carneiros.
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Hospede-se na Manga Rosa dos Carneiros e abstenha-se de qualquer atividade que não seja caminhar até a igrejinha de São Benedito e almoçar bem tarde na filial do Beijupirá.
Dia 4 — Aqui mora a maior diferença do meu itinerário: eu acho que você deveria deixar a Rota para o final, para descansar desse ziguezague todo. Eu iria de Carneiros direto para Maceió, pela estrada principal (sem entrar em Japaratinga). Nesses 180 km até Maceió, você vai passar por vários lugares que (da mesma maneira que Carneiros, diga-se) são ponto final de passeios: as Galés de Maragogi (50 km), as falésias coloridas da praia do Carro Quebrado, em Barra de Santo Antônio (130 km), as piscinas naturais de Paripueira (150 km). Se você quiser mergulhar em Maragogi ou Paripueira, consulte a tábua das marés para ver o horário em que você precisa estar a postos (o melhor horário para embarcar: 1h30/1h antes do pico mínimo da maré baixa). Eu, particularmente, deixaria para ir a alguma das piscinas naturais da Rota Ecológica, que não são tão grandes mas são vazias. Nesse caminho de Carneiros a Maceió eu só entraria numa das praias ao norte de Maragogi, como Ponta de Mangue ou Burgalhau (45 km), que têm um azul-Cancún único na nossa costa.
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Você vai chegar a Maceió a tempo de esticar ar pernas caminhando no fim de tarde no calçadão de Ponta Verde. (Em lugar do Ibis, considere gastar uma besteirinha a mais no Holiday Inn Express, que é sensivelmente mais confortável.) Não coma demais durante o dia; a idéia desta noite é ter o jantar mais surpreendente da viagem, no peruano Wanchako.
Dia 5 — Acorde cedo: vamos para a Foz do São Francisco. (Para cumprir tudo o que você quer ver, estou sacrificando Maceió, que neste roteiro vai desempenhar o papel de “pouso estratégico”. Vamos deixar algumas coisas para a volta.) Caso você queira entrar na praia do Gunga (na volta! na volta!), passe no Hotel Enseada, na orla de Pajuçara, e peça na recepção um cartãozinho de autorização (para mostrar na porteira da praia; às vezes eles pedem). De Maceió a Piaçabuçu, onde você vai pegar o passeio para a Foz do São Francisco, são 135 km. Você pode arranjar o passeio no posto de informações turísticas do povoado, que fica no portinho. O passeio dura três horas e custa R$ 100 (para até 4 pessoas).
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Penedo está a 25 km de lá; as igrejas abrem até às 17h. A Pousada Colonial, que você escolheu, é muuuito simples, mas é a alternativa mais simpática da cidade. Jante no restaurante do Forte da Rocheira.
Dia 6 — Escolha uma ou duas praias nos 160 km que separam Penedo de Maceió. O Pontal de Cururipe (50 km) é pitoresco; a praia de Lagoa do Pau (55 km), rústica; Duas Barras (95 km) e o Gunga (120 km), bonitos mas superturísticos; a Barra de São Miguel (130 km), bonita mas urbanizada; a Praia do Francês (140 km), uma zona — esqueça. (Minha preferida: Barra de São Miguel.) Talvez dê para dar uma entradinha em Marechal Dedoro, com acesso no mesmo balão da Praia do Francês.
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Aproveite para um almoço tardio num dos restaurantes à beira do canal da Massagüeira (um pouquinho antes de entrar em Maceió, à esquerda); eu gostei muito do Bar do Pato. (Aliás, uma dica “insider”: em frente à entrada da Massagüeira há uma estradinha para a Praia do Saco, virtualmente desconhecida por forasteiros. É descolada, mas, na minha opinião, não tão bonita quanto as outras mais ao sul.) Durma em Maceió. À noite, curta a muvuca (e a carta de petiscos de boteco) do Divina Gula.
Dias 7, 8 e 9 – Chega de turistagem. Instale-se na sua pousada na Rota Ecológica e, finalmente, relaxe. As duas (excelentes) pousadas que você escolheu, o Caju e a Amendoeira, ficam a 100 km de Maceió, na praia do Toque. Nos primeiros dois dias, deixe o carro parado; caminhe pela praia e faça os passeios de jangada à piscina natural e ao rio Tatuamunha, para ver os peixes-bois. No terceiro dia, vá ver o casario de Tatuamunha e de Porto de Pedras; peça para ensinarem você a entrar na Praia do Laje pelo coqueiral que sai no Parracho; atravesse a balsa do Rio Manguaba e almoce na Estalagem Caiuia ou na Pousada do Alto.
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Dia 10 – Como já disse a Majô, se você devolver o carro no Recife, são 3 horas de viagem (lembre-se da balsa do Manguaba). Se devolver o carro em Maceió, separe uma hora e meia. (Mesmo se você devolver o carro em Maceió, acho que vale a pena deixar a Rota para o final — pelo descanso, pela paisagem e pela qualidade de hospedagem.)
E como é que se escreve no final dos roteiros? Ah, sim: fim dos nossos serviços!
Procurando praias bonitas, fora do mapa do turismo de grupos, com boas pousadas, boa comida, preços justos, e que esteja a 100 km de distância de uma capital? Encontrou: tenho o prazer de lhe apresentar a Rota Ecológica — o trecho mais sossegado do litoral norte alagoano.
Quer dizer: o nome oficial da região é Costa dos Corais — mas como essa denominação engloba Maragogi (que, por ser um destino tradicional do turismo organizado, não tem nada a ver com esse pedaço de que estou falando), eu prefiro usar Rota Ecológica, que foi cunhado no finalzinho dos anos 90 pelo então secretário de turismo de São Miguel dos Milagres.
A região foi preservada graças ao traçado da estrada litorânea de Alagoas, que na altura de Barra de Santo Antônio faz um desvio para o interior e só retorna à costa em Maragogi. Os pouco mais de 40 km de praias entre Barra de Camaragibe e Japaratinga são servidos por uma estrada secundária, com um trecho de asfalto (até Porto de Pedras), uma balsa (para atravessar o rio Manguaba entre Porto de Pedras e Japaratinga) e um trecho que alterna estrada de chão com paralelepípedos (em Japaratinga).
Sobe aí que eu te levo.
De Maceió a Barra de Camaragibe
Saia de Maceió pela AL 101 Norte. Mais ou menos 15 km depois de Barra de Santo Antônio, passando São Luís do Quitunde, você vai avistar, à sua direita, uma usina. Ali você pega a AL 465 (existe uma placa com indicação para Passo de Camaragibe). Você vai passar por fazendas de gado e entrar no vilarejo de Passo de Camaragibe; pegue a primeira ponte à sua direita e continue. Logo logo vão aparecer os coqueirais e, dali a pouquinho, a estrada vai encontrar a costa, na Barra de Camaragibe.
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Barra é um vilarejo de uma rua só (a estrada), e um dos poucos da região que ficam à beira-mar. Mas a praia que vale a pena fica do outro lado do rio Camaragibe: é a Praia do Morro ou Praia dos Morros, dependendo de quem você ouve. Querendo ir até lá, estacione num dos bares de Barra e procure pelo canoeiro.
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A Praia do Morro é a continuação de Carro Quebrado, uma das mais famosas de Alagoas. Uma falésia, porém, impede a passagem pela areia. A ponta sul da praia é dominada por essa falésia, que depois dá lugar a um coqueiral onde há alguns anos está prevista a construção de um condomínio (com direito a resort e marina) por um grupo canadense. Quando isso acontecer a visita não vai ser mais tão fácil…
Da Barra de Camaragibe ao Toque
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Depois de Barra de Camaragibe você não avista mais o mar da estrada: só o coqueiral. Os vilarejos — do Marceneiro, do Riacho, de São Miguel dos Milagres, do Toque — limitam-se à beira da estrada. Há caminhos que levam para as praias, mas não são lá muito bem sinalizados. Ao fim deles normalmente há um quiosque rústico — usado mais por moradores do que turistas — e casinhas onde os pescadores guardam seu material de pesca. Para apreciar as belezas da região, só mesmo andando a pé pela areia.
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Nesse trecho a paisagem muda completamente de acordo com a maré. Na maré baixa (sobretudo durante as luas cheia e nova), o mar recua tanto que a praia chega a desaparecer por algumas horas. Enquanto a maré não sobe, o negócio é ficar pela piscina da pousada — ou ir até as piscinas naturais localizadas entre o Toque e Porto da Rua (dá para ir de jangada ou caminhando, com água pelo joelho).
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Para quem vem do sul, a primeira pousada da região é a Pousada do Toque, que eu tive a sorte de descobrir em 2000, apenas 3 meses depois de abrir, quando estava fazendo o primeiro campo do Freire’s.
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Na época, a pousada era infinitamente mais simples do que é hoje. Fui conquistado pela localização (a única alternativa de hospedagem na região era um mini-resortinho bem fraco, então chamado Tarumã, e que funciona até hoje, como Costa dos Corais Beach Resort), pelo charme das instalações (apesar da rusticidade daquele tempo) e sobretudo pela comida. (Rúcula? De horta orgânica? No Nordeste? Fora de uma capital? Em 2000? Era um assombro.) Saí de lá encantado, e escrevi uma matéria para a Vip chamada “Paraíso descoberto: São Miguel dos Milagres”. Quando o telefone tocou com o primeiro pedido de reserva, de Brasília, o dono da pousada, Nilo Burgarelli — que não tinha a mínima idéia do que eu tinha ido fazer ali — achou que fosse trote.
Nada do que você vai ver nas próximas fotos existia naquele tempo.
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É que, de lá pra cá, a pousada não parou de evoluir: Nilo e sua esposa, Gilda Peixoto, investiram tudo o que ganharam em melhorias. Quartos básicos foram desativados (o da minha primeira noite virou DVDteca); os chalés foram aumentados para ganhar banheiros enormes; colchões e TVs foram trocados algumas vezes, sempre com upgrade.
Hoje os chalés mais simples (os “jardim”, que ficam nos fundos do terreno) custam R$ 320 (incluindo jantar) na baixa temporada (na alta, a diária sobe para R$ 400, com jantar). Para efeito de comparação: os quartos mais simples da Estrela d’Água, em Trancoso, saem R$ 620 na baixa e R$ 870 na alta, só com café.
Por um pouquinho mais — R$ 370 na baixa, R$ 460 na alta — você fica num chalé jardim como este da foto aqui embaixo, com ofurô e jardim de inverno (ou num dos novos chalés praia, que foram inteiramente refeitos e estão inaugurando agora no fim de julho).
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Há três bangalôs superluxo, com piscinas particulares. Meu favorito (e também o da Majô) é o Toque-Toque, de 130 m2. Custa R$ 700, com jantar, na baixa temporada, e R$ 790 na alta. (Comparando novamente: uma suíte master com piscina na Estrela d’Água sai R$ 1.060 na baixa e R$ 1.580 na alta, só com café da manhã.)
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O maior (150 m2) e mais luxuoso é o bangalô Bem-Te-Vi, que tem um deck com vista para o mar, uma sauna com saída para a piscina e uma sala de ofurô, separada do banheiro, num ambiente rústico de taipa. Custa R$ 880, com jantar, na baixa, e R$ 960, com jantar, na alta.
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Todos os quartos, do mais simples ao mais tchãs, têm DVD — uma bossa que o Toque lançou há cinco anos e que se tornou uma das marcas registradas da Rota. Não há buffet nem mesmo no café da manhã — que pode ser servido a qualquer hora do dia. O prato principal do jantar está incluído em todas as diárias, com livre escolha; se quiser, você pode passar todos os dias a lagostim ou bacalhau.
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O que eu mais gosto no Toque é que, mesmo com ofurôs, DVDs, Roteiros de Charme e quetais, a pousada não ficou metida a besta. Não há o menor resquício de afetação no ar.
Isso se deve ao que eu acredito ser o maior luxo do Toque: a simpatia da equipe. Assim que você chega todos aprendem imediatamente o seu nome (às vezes já sabem antes de você chegar). E quando você vai embora — surpresa: você descobre que também sabe o nome de todos os que atenderam você.
Essa simpatia é personificada na figuraça do J.R. — ou Jota, para os íntimos (ou seja, todos os que passam mais de 24 horas na pousada). Eu ia fazer um vídeo dele nessa minha última passada, mas não é que o danado estava de férias? (O J.R. não dá para descrever; só vendo e ouvindo para entender.)
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Mas mesmo quando o Jota não está, você não deve deixar de provar sua genial invenção: a caipiroska de limão com gengibre e manjericão. (Eu peço sempre com mel.)
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Mas nem só da Pousada do Toque vive a praia do Toque. Vizinhas à pioneira existem outras duas ótimas pousadas.
Indo na direção norte, a primeira delas é a Pousada do Caju, uma bela alternativa de qualidade a preços que não assustam.
No meio do ano passado, ela foi vendida a dois portugueses que percorreram toda a costa do Nordeste em busca de uma pousada já pronta que pudessem desenvolver. Zé Carlos (de bigode), que trabalhou durante décadas em grandes redes hoteleiras na Europa, e Alírio (de azul), que é decorador, enxergaram naquela casa de linhas “clean”, com quartos compactos mas bem-resolvidos, um bom ponto de partida para seu projeto de pousada de charme.
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De imediato esquentaram a decoração dos quartos com belas peças de uma designer que descobriram em Maceió; depois fizeram uma piscina gostosíssima, com cascatinha e bar molhado, que mais do que compensa o fato de a pousada não estar à beira-mar (são cinco minutos de caminhada por entre coqueiros).
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Na minha visita, provei vinho de caju (outro curioso achado da dupla) e comi um bacalhau bestial. O forte do cardápio, porém, gravita em torno da culinária brasileira, a cargo de um chef que trabalhou por um bom tempo com Nilo no Toque.
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No futuro os donos querem adicionar dois ou três bangalôs de luxo à oferta de acomodações. Por enquanto as diárias estão camaradíssimas: entre R$ 210 e R$ 250, incluindo jantar. Aproveite enquanto o lugar não fica famoso…
A terceira pousada da praia é a gracinha da Pousada da Amendoeira, também construída depois que seus donos, o Alan e a Adriana, percorreram o Nordeste inteiro em busca de um lugar que não estivesse corrompido pelo turismo de massa.
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São apenas seis bangalôs, decorados com simplicidade e bom-gosto. Como é praxe na região, as diárias incluem uma refeição — e vão de R$ 190 a R$ 240, na baixa temporada, e de R$ 220 a R$ 290, na alta. (Meu preferido é o bangalô Alamanda — o mais caro — que tem ofurô no banheiro.)
A cozinha, por sinal, é um dos pontos altos da pousada (epa, essa frase está ficando repetitiva neste post). A Adriana usa ingredientes e temperos da região para criar pratos de leve sotaque natureba — com resultados surpreendentemente bons. Mesmo que você não se hospede aqui, vale a pena marcar pelo menos um almoço.
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A pousada não tem piscina — mas tem a sombra mais gostosa da região, ao pé da sua frondosa amendoeira.
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Do Toque a Tatuamunha
Um pouco mais adiante, a praia muda de nome, revelando a proximidade de outro vilarejo: Porto da Rua.
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Antes de chegar na vila você encontra outra pousada de ótima relação custo x benefício: a Côté Sud.
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Num terreno com grande frente de praia, muitos coqueiros e um riozinho nos fundos, espalham-se simpáticos bangalozinhos. As diárias, sempre incluindo jantar, ficam entre R$ 155 e R$ 265 na baixa, e entre R$ 175 e R$ 295 na alta temporada.
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Os donos, Corinne e Roger, são belgas, e recentemente se associaram a um compatriota, o chef Philippe Schroeven, da Academie Nationale de Cuisine, para comandar a cozinha. Minha amiga Claudia Carmelo se hospedou no réveillon deste ano e me elogiou muito a comida.
Mais alguns passos e você chega a Porto da Rua, um vilarejo que possui uma grande colônia de pescadores. As jangadas são guardadas em terra firme, mas a praia serve de porto natural para seus barquinhos pitorescos.
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Passando o vilarejo, indo em direção à barra do rio Tatuamunha, fica a última pousada deste trecho da Rota, a Villa Pantai.
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A meu ver, esta pousada destoa do conjunto da Rota, porque suas construções — bangalôs de dois andares — não guardam o recuo recomendável, interferindo demais na paisagem (se bem que, neste ponto da praia, a beira-mar é totalmente ocupada por casas). A piscina se inspira em piscinas de resorts, com deck molhado e tudo, e há um belo deck de madeira com hidro debruçado na areia.
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Tanto o nome quanto a decoração tentam evocar o Sudeste Asiático. As diárias não variam o ano inteiro: saem R$ 400 nos apartamentos de um piso e R$ 550 nos duplex — só com café da manhã.
Continuando pela areia, você passa pelo tal pequeno resort de que eu já falei no início do post, até dar na barra do rio Tatuamunha.
Na maré baixa se formam ilhas de areia onde você chega de caiaque ou mesmo a pé.
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Contrate (na sua pousada) um passeio de jangada pelo rio. Se não bastasse a beleza da paisagem — um mangue com coqueiral sobreposto –, você ainda pode ver de perto um dos três peixes-bois que moram por ali.
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Peça para subir o rio até a altura das pontes. Ali dê uma descidinha para visitar a vila de Tatuamunha, que é lindinha e tem um casario antigo preservado.
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Se tiver fôlego, suba a colina do cemitério para ter apreciar esta vista:
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(Ou suba outro dia, de carro…)
Pela estrada ou pela areia, nossa próxima parada é na praia de Tatuamunha, ou da Jibaba, onde encontramos a primeira pousada do outro lado do rio. Até mês passado ela se chamava Um Milhão de Estrelas; mas com a entrada na sociedade dos donos da Aldeia Beijupirá, a pousada vai mudar de perfil e se chamar Borapirá (ainda sem site). Quem me deu o furo, por sinal, foi a Jurema, ao pesquisar preços para uma temporada na Rota.
A idéia é ótima: fazer da Borapirá uma alternativa para casais com crianças que não curtam resort e que tenham dificuldade de encontrar pousadas que aceitem menores de 12 anos. (Pelo que eu vejo aqui no blog, existe um grande público potencial para uma pousada assim — casais que se hospedaram a vida inteira em pousadas de charme, e que de repente precisam mudar de tipo de hospedagem por causa dos pimpolhos.)
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A única foto que continua valendo é a da praia. Na pousada em si, os bangalôs — amplos, com banheiros ótimos — estão sendo pintados de branco e ganhando acabamento de palha. A piscininha, muito pequena e de fibra, que era o ponto baixo da pousada, vai ser substituída por uma bacana, em forma de peixe. Assim que eu tiver outras notícias, atualizo aqui; por enquanto o que sei é que as diárias estão entre R$ 290 e R$ 340, com jantar (ou entre R$ 230 e R$ 270, só com café).
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De Tatuamunha a Porto de Pedras
A vila de Tatuamunha marca uma mudança de município: não pertence a São Miguel dos Milagres, e sim a Porto de Pedras
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Nossa próxima parada é na Praia da Laje (ou Praia do Lage), que leva o nome de um povoado que não chega até à beira-mar. Uma estradinha conduz até a pousada Aldeia Beijupirá, que eu costumo definir como o endereço mais cool da Rota.
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A pousada é um refúgio construído por Adriana Didier, dona do Beijupirá, e seu marido português Joaquim Gonçalves, para descansar do burburinho de Porto de Galinhas.
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A praia, para mim, é a mais bonita da Rota. Os ambientes sociais também são charmosíssimos — decorados com peças de design refeitas por artesãos nativos com materiais locais. A piscina ficou ainda mais bonita desde a inauguração do gazebo, no verão passado.
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O cardápio traz os pratos e caipiroskas do Beijupirá, além de petiscos perfeitos para um dia na piscina, como a coalheta — uma bruschetta de tapioca com queijo coalho.
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Os bangalôs são chamados malocas — mas não se assuste: todos têm ar condicionado split, TVs grandes e DVDs; algumas têm banheiras de hidro de casal. As diárias das malocas sem hidro vão de R$ 264 a R$ 296 na baixa, e de R$ 380 a R$ 430 na alta, só com café. As malocas com hidro saem entre R$ 320 e R$ 360 na baixa, e entre R$ 460 e R$ 480 na alta, com café.
O trecho asfaltado da Rota termina em Porto de Pedras, cidadezinha bonitinhíssima, que conserva alguns casarões do início do século passado.
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O centrinho da cidade fica à beira do rio Manguaba; sua praia de mar, o Patacho, tem pouquíssimas construções. Dizem que ali será construído um grande hotel de bangalôs; nesta última visita, passei pelo que pode vir a ser um lugar muito charmoso: a Pousada do Patacho. Por enquanto, porém, ainda dá para percorrer o lindo caminho de areia por entre o coqueiral. Veja no mapa um pouco acima nesta página: saia da estrada no casarão amarelo, vá até o Patacho, dê uma olhadinha na Laje e volte à estrada à altura da igrejinha.
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O centro histórico de Porto de Pedras esconde a maior pechincha da Rota — a pousada Costa das Pedras, que funciona num casarão quase centenário. O dono da pousada é Andrezinho Burgarelli, que vem a ser sobrinho e ex-funcionário do Nilo; muitos dos equipamentos, como colchões e TVs, viveram sua primeira encarnação no Toque — e são sensivelmente melhores aos de qualquer pousada que você encontre por aí cobrando diárias de R$ 90 a R$ 110 na baixa, ou de R$ 100 a R$ 130 na alta (só com café da manhã).
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O restaurante é aberto ao público; pare aqui para pedir uma moqueca capixaba ou uma pizza de massa fina (feita no forno a lenha).
Querendo uma experiência gastronômica nativa, a pedida em Porto de Pedras é a Peixada da Marinete, que faz uma famosa fritada de aratu  (na rua da igreja, em direção à praia; tel. 82/3298-1267).
E aí? Pronto para atravessar o rio Manguaba?
De Porto de Pedras a Japaratinga
O Rio Manguaba funciona, digamos, como uma lombada natural da Rota Ecológica. É ele que torna desinteressante o uso da estrada secundária para cortar caminho entre Maceió e Maragogi. É ele que impede o crescimento desenfreado e a ocupação irregular.
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A travessia não leva 15 minutos — quer dizer, se você der sorte de pegar a balsa na sua margem. Mas funciona quase como um passeio; o Manguaba é um rio bonito, margeado por mangue, e Porto de Pedras fica ainda mais fotogênica quando contemplada, calmamente, do meio do rio, com o farol listrado em cima do morro.
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Foi nesta balsa que a Lea Dorf descobriu a placa em inglês mais hilária do Brasil. Trata-se da versão para o idioma gringo das instruções de uso da balsa — que deve ter sido feita por algum tradutor online. (A Lea transcreveu tudo aqui.)
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No que depender do prefeito Rogério Farias, de Porto de Pedras — sim, do clã Farias –, a balsa está com os dias contados. Depois de ter construído 6 quadras de tênis de saibro, com iluminação noturna, para o desenvolvimento esportivo da população de Porto de Pedras, e de ter cogitado construir um calçadão na praia do Patacho, o prefeito agora quer construir uma ponte no Manguaba — provavelmente igual à que conseguiu cometer em seu emprego anterior, como prefeito de Barra de Santo Antônio, e está, segundo me contam, há oito anos sendo construída.
Caso o projeto vá adiante, essa ponte constituirá um crime ambiental — porque certamente vai ser acompanhada do asfaltamento do segundo trecho da estrada, criando instantaneamente uma nova rodovia costeira no Brasil, algo que não se faz há duas décadas. Todas as novas estradas litorâneas da Bahia, por exemplo, foram construídas a uma distância segura do mar (Linha Verde, Ilhéus-Itacaré) ou com traçado que evita acompanhar a costa (Porto Seguro-Trancoso). Criar um corredor de tráfego numa das últimas costas preservadas do Nordeste é absurdo. É óbvio que a comunidade de Porto de Pedras se beneficiaria muito mais se esse dinheiro fosse aplicado num hospital ou em melhorias nas escolas.
Pronto, falei; podemos seguir viagem.
Na outra margem do Manguaba a estrada — de terra, com alguns trechos calçados com paralelepípedos — passa mais perto da praia; você vai ver o mar em vários momentos. Em Barreiras do Boqueirão, também conhecida como Praia das Bicas, há um restaurante debruçado no barranco, com uma linda vista, o Companhia da Lagosta.
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Um pouco mais adiante existe um restaurante de praia engraçadinho, o Vila Bitingüi, cenografado como um vilarejo praiano. Então você passa por um pequeno hotel freqüentado por portugueses, o Hotel Bitingüi.
A hospedagem mais simpática à beira-mar nesse trecho da Rota é na Estalagem Caiuia. Nenhuma pousada é tão pé-na-areia: você abre a porta do quarto, dá dois passos no deck e já está na praia.
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A pousada pertence aos donos do ótimo restaurante Divina Gula, de Maceió; a cozinha é ponto focal da área social. Hoje a pousada está arrendada ao casal de gerentes, que não alteraram nem o cardápio nem a linha de atuação. Os quartos são charmosos, mas compactos (e não têm TV). As diárias na baixa temporada, incluindo jantar, começam em R$ 200.
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Finalmente, um pouco antes da vila de Japaratinga, uma estradinha tortuosa leva morro acima à Pousada do Alto.
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O dono, Leopoldinho Amaral, foi agente de viagem e correu o mundo antes de abrir a pousada no sítio do alto do morro. A sede é uma casa belissimamente decorada com móveis e objetos de família e obras de arte. Os quartos ficam numa ala anexa, e recentemente ganharam equipamentos novos. As diárias, incluindo jantar, são de R$ 380 nos apartamentos térreos, e R$ 430 nos do segundo andar.
O jantar é um acontecimento: servido à luz de candelabros.
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A última novidade da Pousada do Alto é um spa, comandado por universitários pernambucanos.
Mas por mais qualidades que a pousada possua, nada provoca mais uau! do que a piscina de borda infinita encarapitada no deck, de onde se pode observar o vaivém radical da maré de Japaratinga ao longo do dia.
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Pedra do Baú


Japaratinga está a 20 km de Maragogi, que por sua vez fica a 130 km do Recife; esta ponta da Rota é a porta de entrada para quem vem de Pernambuco.
Gostou do passeio? Tenha certeza de que ao vivo é muito mais bacana 

Localizada no município de São Bento do Sapucaí, a Pedra do Baú é uma fantástica formação rochosa destacando-se na Serra da Mantiqueira entre a exuberante Mata Atlântica. Suas escarpas chegam a até 350 m de altura e seu cume está a 1950m de altitude.
Do topo avista-se o belo vale do Paiol e a maravilhosa serra entre São Paulo e Minas Gerais. A paisagem traz sensação de paz e liberdade e pode ser desfrutada com toda segurança e com muita informação sobre a região. Após uma caminhada de aproximadamente 1 hora é feita a subida da Pedra do Baú pela face norte (lado de São Bento), por escadas metálicas. Acompanhado por um monitor/montanhista, chega-se ao seu topo com toda segurança, pois a subida é feita com equipamentos de segurança. Do seu topo pode-se apreciar a impressionante vista de 360 graus, saboreando um delicioso lanche.








    Trilha da pedra.