terça-feira, 26 de abril de 2011

PERGUNTAS SEM RESPOSTAS



1. Quem dirige de fato o Egito, após a queda de Hosni Mubarak? Qual sua tendência política?
2. Quais os objetivos da rebelião líbia, além de derrubar a família Kaddafi?
3. De acordo com as informações divulgadas pelos meios de comunicação, a rebelião líbia é um movimento predominantemente civil. Fulano era professor, Sicrano era encanador, Beltrano era comerciante. Qual, portanto, o sentido das notícias a respeito de armar os rebeldes? Que é que um ex-comerciante vai fazer com um tanque? E o encanador, será capaz de pilotar um caça Tornado britânico? Ou será que os civis não são tão civis assim como a imprensa vem mostrando?
4. A imprensa divulgou como novidade o noticiário sobre a morte de civis em bombardeios da OTAN na Líbia, especialmente após a denúncia do núncio papal em Trípoli. Alguém acreditava, de verdade, que um bombardeio aéreo pouparia todos os civis? Mesmo que todos os cuidados sejam tomados, mesmo que a precisão das bombas e foguetes seja total, sempre há civis por perto. Ou no palácio de Kaddafi todo mundo seria militar, até mesmo as faxineiras?
5. Fukushima já emitiu alguns milhares de vezes o volume de radiatividade tolerável por seres humanos. Houve mortes causadas pela radiação? Há doenças graves já diagnosticadas? No longo prazo, quais os efeitos que o vazamento de Fukushima pode causar – se é que essa resposta existe?
São muitas perguntas, poucas respostas. Mas, quando houve a rebelião no Irã, sabia-se que seu inspirador era o aiatolá Khomeini, que liderava o clero muçulmano, e que havia também participação civil, embora minoritária (e que logo foi descartada). Quando o partido Ba’ath tomou o poder no Iraque e na Síria, sabia-se que o comando caberia a militares nacionalistas, inimigos tanto do Ocidente como dos religiosos muçulmanos. Quando houve o acidente na usina nuclear de Chernobyl, o governo fechou o cerco sobre as notícias e sabia-se que de lá só sairiam boatos, que eventualmente até poderiam ser verdadeiros, mas que seria impossível comprová-los ou não. E agora, quais as respostas?

O especialista e a História
Num desses programas em que especialistas bravos e de paletó apertado olham furiosos para os telespectadores, enquanto brandem suas verdades indiscutíveis, um professor criticou pesadamente o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, por decidir que o princípio constitucional da anualidade não permitia que a Lei da Ficha Limpa entrasse em vigor nas últimas eleições.
Perfeito, a opinião do ministro pode ser amplamente discutida (até porque há, na Constituição, outros dispositivos aplicáveis ao caso, e cada ministro teve também de verificar qual dispositivo, esses ou o da anualidade, seria mais adequado para o caso em julgamento). Mas a argumentação do mestre se baseou em dois pontos:
1. Se a lei tinha de ser aprovada no ano anterior às eleições, por que cinco ministros do Supremo votaram a favor de sua aplicação?
2. Como é que um ministro toma uma decisão sem levar em conta as exigências da opinião pública?
São argumentos que impressionam por sua fragilidade.
1. Cinco ministros votaram de uma maneira, seis votaram de outra. Seis é a maioria. O ministro Fux não decidiu a questão com seu voto: apenas integrou a maioria cujo ponto de vista foi vitorioso.
2. Há duas exigências da opinião pública a ser levadas em conta. Uma delas é a de quase dois milhões de pessoas que assinaram o projeto de iniciativa popular a esse respeito, enviado ao Congresso. A outra é de quem votou nos cavalheiros cuja posse havia sido vetada. No Pará, por exemplo, tanto o primeiro colocado quanto o segundo eram fichas-sujas (ambos, aliás, notórios), e receberam mais votos que seus adversários. E, se é para levar em conta a voz rouca das ruas, que se substituam os tribunais por institutos de pesquisa. pense nisso e não esqueça de ser feliz.

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quinta-feira, 21 de abril de 2011

Meio Ambiente

Golfo do México: Um ano depois...





No dia 20 de abril de 2010, um acidente na plataforma "Deepwater Horizon" da BP matou 11 trabalhadores e provocou um vazamento de 4,9 bilhões de barris de petróleo ao longo de 3 meses no Golfo do México. O problema teve início no dia 20 de abril de 2010 e o vazamento só foi totalmente controlado em 19 de setembro. Hoje o Greenpeace acusa a BP de ocultar a quantia real do vazamento e forjar documentos para ocultar essa informação e diz ainda que cerca de 80% do petróleo vazado não pôde ser retirado do mar e continua prejudicando o ecossistema.

A batalha por salvar o ecossistema da região, se estenderá por décadas, segundo todas as previsões.

Como consequência da profundidade que o petróleo derramado atingiu --1.500 metros-- grande parte dessa matéria-prima se confunde com a areia do fundo do mar, enquanto outra grande porção se dissolveu, o que, por enquanto, impossibilita medir seu impacto no futuro.

Embora a maioria das praias já esteja aberta, não se podem descartar novos prejuízos nos mais de 4.800 quilômetros de costa e restingas que foram atingidas pelo vazamento de petróleo.

Em alto-mar, apenas 2.500 dos 220 mil quilômetros quadrados em que a pesca foi proibida após a catástrofe continuam fechados, embora a deterioração das restingas impeça que camarões e ostras que sustentavam a economia do litoral prosperem.

Muitos animais da região também estão prejudicados, em particular as mais de 400 tartarugas que correm risco de extinção e que foram contaminadas, enquanto algumas espécies estão quase totalmente recuperadas, como os pelicanos, que pouco após o vazamento apareceram em várias fotografias com suas asas manchadas.

Durante meses, diversas imagens ilustravam diariamente os meios de comunicação de todo o mundo, que agora dão destaque a outras catástrofes, como o acidente nuclear no Japão.

Mas o vazamento ainda merecerá alguns destaques na imprensa, como matérias referentes à multa que o governo dos Estados Unidos imporá à companhia após o fim das investigações sobre as causas da catástrofe.

A conclusão, por enquanto, é que o desastre não foi causado por um único fator, mas por uma série de erros protagonizados pela BP e uma indústria petrolífera pouco responsável na hora de regular as explorações.

E atenção Brasil pois a BP expande seus negócios nas terras canarinhas e nós podemos ser os próximos da lista...

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segunda-feira, 18 de abril de 2011

Formando familia

Número de pretendentes é quase seis vezes maior que o de crianças aptas a serem adotadas


O número de pessoas interessadas em adotar no Brasil é quase seis vezes maior que o de crianças e adolescentes disponíveis. É que revela o último levantamento do Cadastro Nacional de Adoção (CNA) –  ferramenta criada e mantida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para agilizar esse procedimento. Pela consulta, o número de pretendentes atualmente chega a 26.694. Já o de jovens aptos a serem adotados a 4.427.
O levantamento traz detalhes acerca do perfil dos cadastrados. Entre os interessados, 10.129 aceitariam adotar apenas crianças brancas. Outros 1.574  adotariam somente crianças pardas. E 579 aceitariam só crianças negras. Pretendentes para adotar apenas crianças amarelas ou indígenas somam, respectivamente, 345 e 343 pessoas. São indiferentes à raça 8.334 interessados.

O cadastro mostra ainda o desinteresse dos pretendentes de adotar crianças com irmãos. Do total de interessados, 21.978 (ou 82,37%) disseram que não fariam esse tipo de adoção. Outros 21.376 (ou 80,8%), por sua vez, afirmaram que não aceitariam sequer adotar gêmeos.

A maior parte das crianças e adolescentes inscritos no Cadastro Nacional de Adoção, entretanto, possuem irmãos: o número chega a 3.352, ou 75,72% do total. Jovens com irmãos inscritos no CNA somam 1.379 (ou 31,15%).

Não foi verificado grandes restrições, por parte dos pretendentes, em relação ao sexo do adotado: 15.632 disseram-se indiferentes quanto ao gênero feminino ou masculino.

A mesma postura, no entanto, não se observa em relação idade. Quanto mais velha a criança, menor as chances de ela ser inserida em uma nova família. Segundo o levantamento, a predileção dos pretendentes é maior por bebês (5.203 do total de interessados), crianças com um ano de idade (5.373) e dois anos de idade (5.474).

Cadastro

O CNA foi criado pelo CNJ em 2008, para mapear a unificar as informações de todos os tribunais do país e, dessa forma, tornar o procedimento mais ágil. O CNA é considerado uma ferramenta precisa e segura, de auxilio aos juízes na condução dos procedimentos de adoção e de desburocratização de todo o processo.

É que o cadastro possibilitou a padronização das informações e a racionalização dos procedimentos de habilitação, ao permitir, por exemplo, que o pretendente se tornasse apto a adotar em todo Brasil a partir de uma única inscrição feita na comarca de sua residência. Além disso, o CNA é classificada como uma importante ferramenta para a formulação de políticas públicas voltadas para esta área

Que bom que ações como essas venham sendo tomadas, isso possibilita a insersão de crianças e adolecentes em lares com seus respectivos país "adotivos" que por sua vez são tão país quanto os biológicos; pois teêm a capacidade de amar e dar acolhimento a vidas que não sairam de seus ventres, pena que ainda aja tanta burocrácia para se adotar uma criança no Brasil. Um processo demorado que atrapalha a convivência que poderia ser antecipada dentro de um lar pelos orfãos, uma familia para uma vida é como a terra que germina a semente de uma árvore, que quando formada gera os frutos em retribuição ao berço ofertado. Adotar é um gesto extraordinário de solidáriedade, se puder adote e seja feliz!

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domingo, 17 de abril de 2011

Para onde vamos?


Cientistas esperam que a população brasileira possa, daqui a cinco anos, ser imunizada contra os quatro tipos de vírus da dengue. O prazo para resolver o problema epidemiológico é bem inferior ao tempo de que o país precisa para universalizar o saneamento básico, apontado como uma das causas para a prevalência da dengue. Segundo o governo federal, apenas em 2030, todos os brasileiros terão água encanada e rede coletora de esgoto em suas casas.
“Um dos problemas da dengue e outras doenças negligenciadas é que elas cresceram onde não há infraestrutura adequada. As pessoas têm que armazenar água, as prefeituras não conseguem recolher o lixo. Isso vai levar anos, talvez décadas para que a gente consiga resolver completamente”, afirma o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa.
“Muitas dessas doenças negligenciadas são de pessoas negligenciadas”, assinala Barbosa, ao lembrar da incidência de tuberculose, hanseníase e de doenças parasitárias entre as pessoas que vivem em domicílios com pouco espaço e muitos moradores. “São pessoas que vivem em condições insalubres”, acrescenta, ao dizer que o tratamento médico gratuito não é suficiente para melhorar a vida das pessoas.
Na avaliação do secretário, a situação social torna a pesquisa em saúde ainda mais importante. Barbosa lembra que a pesquisa pode oferecer boas ferramentas de prevenção e controle de doenças. “Quando olhamos o panorama de doenças tropicais negligenciadas, as que persistem são aquelas em que as ferramentas disponíveis não são as melhores. E, por isso, o desenvolvimento científico e tecnológico é muito importante.”
“O desafio é desenvolver estratégias capazes de aumentar o acesso à saúde. Para isso, a gente também precisa de pesquisa operacional para ver qual a melhor estratégia para ver a maneira daquela população ser alcançada”.
Um quarto da pesquisa científica feita no Brasil é na área de saúde, o que torna o país referência mundial. “Temos desde pesquisas para buscar a modificação genética do mosquito da dengue até pesquisa para infectá-lo com um microrganismo que não faz mal para as pessoas e reduz a capacidade dele de se infestar com vírus da dengue”, diz o secretário de Vigilância em Saúde.
Segundo Barbosa, o país faz pesquisa básica, desenvolve ferramentas para atendimento à população, cria kits de diagnóstico, produz novos medicamentos e participa de testes e pesquisas operacionais para avaliar e implementar estratégias de imunização. “O Brasil tem um papel importante no campo da pesquisa de doenças tropicais. O país está procurando desenvolver sua vacina e está ajudando a testar a vacina que não é produzida aqui, mas, seguramente, será muito útil para o programa brasileiro de controle da dengue”, atesta Barbosa.
A pesquisa mais adiantada envolve o Núcleo de Doenças Infectocontagiosas da Universidade Federal do Espírito Santo, que participa dos testes clínicos de uma vacina desenvolvida pelo laboratório francês Sanofi Pasteur em 11 países tropicais. Além dessa pesquisa, o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos Bio-Manguinhos, ligado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro; e o Instituto Butantan, vinculado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, trabalham na produção de vacinas em parceria com laboratórios internacionais.

Quando é que o ser humano estará em primeiro lugar? quantos desáfios a serem superados, há muito o que se fazer, epidemias retornando e a imcapacidade dos poderes competentes para sanar tais problemas se mostram incapazes de dar solução a tal fato, que pode desencadear mortes sem precedentes em nosso país, cadê a educação preventiva, para dar auxílio a massa sem informação, nesses lugares onde a falta de saneamento se fixa, é tambem ambiente de muita miséria, em todos os campos possíveis, eis que a riqueza vem de dentro para fora! não há caminho para o desenvolvimento, sem a proteção daquilo que é mais valioso para uma nação, o seu povo. Sim o seu povo, eis a grande riqueza que precisa ser preservada, e não manipulada, jogada as traças e a própria sorte.

O destino em nossas mãos

Ficamos tao preocupados, correndo atraz de coisas instáveis, que ao mesmo tempo que conseguimos conquistar já não queremos mais, somos sufocados a todo instante pelo marketing, pela mídia, pela cabeça dos outros por coisas que não precisamos, por sonhos que não são nossos, por conquistas que não queremos conquistar, a nossa destinação é sermos escravos? marionetes? esquecemos facilmente das tragédias que nos acontecem, matam nossa gente, deturpam nossos bons costumes, nos arrancam a verdadeira alegria e tiram nossos idéias em uma operação sem anestesia, isso doí! o destino está em nossas mãos! mais será que vamos esquecer de lutar tambem? esquecemos de tudo muito rápido, é um tal de deixa pra lá, isso é assim mesmo, não tem mais jeito, a casa é bagunçada, se um tenta arrumar logo vem outro e bagunça de novo, não! isso não pode não deve continuar assim, cobrem, se atentem ao que de fato está acotencendo, nos mostram um país das maravilhas, mais vivemos no pantano das ilusões, pense nisso e nunca deixe de ser feliz!

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sábado, 16 de abril de 2011

Charles Chaplin


Biografia


Charles Spencer Chaplin nasceu no dia 16 de abril de 1889 às 20 horas, em um subúrbio de Londres. Sua mãe, Lili Harley, era atriz de comédia. Seu pai, também artista do music-hall, abandonou a família quando Charles ainda era pequeno. Um grave problema de laringite acabou com a carreira da jovem Lili Harley, obrigando Charles Chaplin a debutar artisticamente com apenas cinco anos de idade.
O teatro, muito freqüentado por soldados, não era propriamente um local "seletivo", mas foi onde o pequeno Chaplin pôde demonstrar pela primeira vez o seu grande talento para a interpretação.
Os primeiros anos da vida de Chaplin se passaram em orfanatos, e foi neles onde Chaplin encontrou todos os elementos que utilizaria mais tarde nos roteiros dos filmes que dirigiu e interpretou. Essa primeira etapa da sua vida não tinha o humor nem a ironia com a qual o cineasta sensibilizou o público do mundo inteiro.Felizmente, Chaplin acabou construindo a sua vida com a única coisa positiva que poderia ter herdado da sua família: a paixão pelo teatro. Graças a seu pai, comemorou o seu oitavo aniversário contratado por uma companhia de bailarinos chamada Eight Lancashire Lads. Pouco depois, a morte de seu pai e a internação da sua mãe em um sanatório marcariam a vida de Chaplin profundamente. Nessa época assinou seu primeiro contrato estável como ator, interpretando um mensageiro em uma versão de Sherlock Holmes. Com esse trabalho, melhorou sua situação financeira. Nesse mesmo ano conseguiu um emprego no Circo Casey, onde pôde desenvolver as suas habilidades cômicas. Já na primeira apresentação, conseguiu arrancar sonoras gargalhadas do público pela maneira desesperada com a qual recolhia as moedas atiradas à arena.
O adolescente Chaplin conseguiu um lugar na companhia do acrobata Fred Karno, apresentado por seu irmão Sidney. Karno, que fazia sucesso com espetáculos de mímica, chegou a ter cinco companhias, apresentando-se em todas simultaneamente. Chaplin rapidamente superou o artista Harry Weldon, com quem dividia o número e, em 1909, teve a sua primeira temporada em Paris.
Chegando em Paris, conheceu os favores das prostitutas, e a cidade onde os irmãos Lumiére, George Méliés e Max Linder fizeram nascer a magia do cinematógrafo. Anos mais tarde, Max Linder diria: "Chaplin teve a gentileza de me confessar que os meus filmes o levaram a fazer os seus próprios filmes. Chamou-me de mestre, mas fui eu que tive o prazer de aprender com ele". Naquela época, o mundo das imagens animadas ainda lutava para conseguir uma linguagem própria e um reconhecimento social.
Depois de outra turnê pelo norte da Inglaterra, Karno ascendeu Chaplin a primeiro ator das representações que a companhia faria nos Estados Unidos, em 1910. Toronto e Nova Iorque foram as primeiras paradas desta turnê, antes de prosseguir para o oeste. A Broadway não assimilou o humor inglês, mas Chaplin chamou a atenção de alguns jornais e de um jovem espectador, que nessa época trabalhava para o cinema; era Mack Sennett, que voltaria a encontrar Chaplin dois anos mais tarde, em uma nova turnê pelos Estados Unidos.
Enquanto estava na Filadélfia, em 1913, Chaplin recebeu um telegrama pedindo-lhe que fosse até um escritório no centro da Broadway. Ali funcionava a sede da Keystone Comedy Film Company, onde lhe ofereceram um salário de 150 dólares para que fizesse três filmes por semana. Depois de algumas negociações, Chaplin acabou aceitando o trabalho e, ao chegar em Los Angeles, reencontrou Mack Sennett, que seria seu novo chefe.
Chaplin dividiu camarim com estrelas da casa, como Ford Sterling, Roscoe Arbuckle e Mabel Normand. No início, Chaplin teve que se adaptar ao estilo de Sennett, com perseguições policiais e exibições de insinuantes banhistas. O seu primeiro filme, estreado em fevereiro de 1914, mostrava as aventuras de um personagem cômico na redação de um jornal. Em seu segundo filme, Corrida de automóveis para meninos (1914), criou um personagem que logo seria identificado pelo público. Sennett pediu-lhe que se vestisse de maneira engraçada. "Pensei que poderia usar umas calças muito grandes e uns sapatos enormes, além de uma bengala e um chapéu coco. Queria que tudo fosse contraditório: as calças folgadas, o paletó apertado, o chapéu pequeno e os sapatos enormes. Não sabia se deveria parecer velho ou jovem, mas quando me lembrei que Sennett tinha pensado que eu era bem mais velho, coloquei um bigodinho que me daria alguns anos sem esconder a minha expressão". Assim nasceu o famoso "Tramp" (que os povos dos países de idioma espanhol passaram a chamar de "Carlitos"). As disputas com outros diretores e a ambição dificultaram sua relação com a Keystone, depois de ter filmado 35 longas-metragens em apenas um ano. Não foi difícil conseguir, em 1915, um contrato com a Essanay, a produtora que tinha por estrela principal Gilbert M. Anderson, o famoso Bronco Billy dos primeiros filmes western. A partir desse contrato, Chaplin começou a ganhar 1.250 dólares por semana e uma bonificação extra de 10.000 dólares, com a qual formou uma equipe bastante competente, consolidando uma técnica e um estilo próprios.
Insatisfeito com os estúdios da Essanay em Chicago e em São Francisco, instalou-se em Los Angeles. Desde o primeiro dos quinze filmes que realizou para essa produtora, teve a colaboração de Rollie Totheroth, seu fiel câmera durante sua carreira nos Estados Unidos. Contratou Edna Purviance como primeira atriz dos filmes que realizaria nos próximos quinze anos , logo após ter começado a dirigir, percebeu "que o posicionamento da câmera não era apenas uma questão psicológica, ms também constituía a articulação da cena; na verdade, era a base do estilo cinematográfico". O sucesso de Chaplin foi consolidado pelo contrato com a Mutual em 1916. Em troca de 10.000 dólares semanais e de uma bonificação inicial de 150.000 dólares, Chaplin comprometeu-se a entregar doze curtas-metragens de duas bobinas, dentre os quais estão algumas das sus primeiras obras-primas: "No Armazém" (1916), "Rua da paz" (1917), "O balneário" (1917), "O emigrante" (1917). A produtora colocou um novo estúdio à sua disposição, o Lone Star, e o cineasta pôde trabalhar com liberdade, rodeado por uma equipe de fiéis colaboradores como os atores Eric Campbell, Henry Bergman, Albert Austin e Edna Purviance.
A respeito de seu envolvimento com Edna Purviance, o próprio Chaplin reconheceu na sua autobiografia: "Como Balzac, que achava que uma noite dedicada ao sexo significava a perda de uma página de algum dos seus romances, eu também achava que seria perder um ótimo dia de trabalho nos estúdios".

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João Hélio, 6,2007,4 e 1,7. Esse nome e esses números te lembram algo?


Do que estou falando? Já esqueceu? Poxa então vamos "passar o espanador" na memória (como dizia um velho amigo):

Rio de Janeiro, ano de 2007, o menino João Helio, de 6 anos, foi arrastado por 7 quilômetros, quando 4 homens e 1 menor, ao assaltar a mãe de João Hélio, arrancaram com o carro. O menino morreu de uma forma lamentável. Eu fico me imaginando no lugar daquela mãe que viu essa cena ou no lugar do pai do menino.

Bem mas qual o motivo de lembrarmos esse fato tão triste?

Simples:

O juiz da Vara da Infância e da Juventude do Rio, Marcius Ferreira, concedeu, no último dia 8 de abril, a progressão do regime de semiliberdade para o de liberdade assistida a Ezequiel Toledo da Silva, o único menor envolvido na morte do menino João Hélio, em 2007. Segundo o magistrado, o Estatuto da Criança e do Adolescente está sendo rigorosamente cumprido.

Ezequiel ficou três anos internado, o prazo máximo determinado pelo ECA. “Durante este período, ele cumpriu todo o 2º grau e, inclusive, fez a prova do Enem, obtendo grau positivo”, explicou o magistrado. Em fevereiro do ano passado, após o fim da medida de internação, ele recebeu a primeira progressão para a semiliberdade.

“Neste período, Ezequiel demonstrou integração familiar e social. Ele está se esforçando para se reintegrar na vida em sociedade”, disse o juiz.

Segundo a decisão, na liberdade assistida o adolescente fica em liberdade, mas continua com acompanhamento da equipe de psicólogos e assistentes sociais da Vara. Em no máximo seis meses, quando ele completar 21 anos, será feita uma reavaliação, podendo o processo ser extinto ou o jovem continuar sendo acompanhado.

O fato interessante é que um dos envolvidos, Diego Nascimento da Silva, de 18, foi condenado por 44 anos e três meses de detenção. O Thiago Abreu Matos, de 19, pegou pena de 39 anos de prisão e o menor na época (17 anos) Ezequiel praticamente está "livre". É muito claro que a justiça e essas leis do Brasil estão defasados e há algo de muito errado em tudo isso. Como um rapaz de 18 anos que comete um crime, pega 44 anos e três meses de prisão e o outro de 17 anos em 3 anos está praticamente "liberto"?

Definitivamente o Brasil precisa rever isso. Ou quantos filhos ainda serão mortos dessa ou de formas piores para os nossos líderes decidirem melhorar esse quadro? E nós mesmos, até quando veremos essas trajédias sem tomarmos iniciativas que produzam resultados concretos?

Vamos analisar e mesmo aos poucos começar a observar o que podemos fazer para melhorar tudo isso...E que "nenhum" dentre tantos como o menino João Hélio sejam jamais esquecidos!

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sábado, 9 de abril de 2011

Quem poderá SOBREVIVER?


Trágica e triste manhã, do dia 7 de abril de 2011 onde um jovem rapaz de 23 anos: Welington Menezes de Oliveira adentrou uma escola municipal na cidade de Realengo - RJ, com dois revolveres um de calibri 32  e outro calibri 38. junto a sua cintura uma cinta carregada de munição. Sim, ele estava preparado para o que iria fazer, mais quando isso começou? na infância, quando foi rejeitado por fatores de sanidade mental de sua mãe biológica? falta de auxilio, cuidados especificos da familia que o adotou? qual a razão que o levava a se fechar e ter timidez do mundo? qual era as suas idéias? sabemos que uma ação leva sempre a uma reação, e qual ação promoveu esse desastre? essa desumanidade!? temos milhares de Welington Menezes de Oliveira por ai, por que nós não procuramos dar atenção as necessidades e as amarguras e muito menos ao sofrimento dos outros, somos uma sociedade hipócrita incapaz de nos abaixarmos pra levantar alguem, claro raras algumas excessões ainda existem muitas pessoas de caráter e coração, não é pra menos que muitos vômitam essa ausência de amor, tranformando em ódio todo o descaso sofrido, agora haverá o massacre da mídia nesse acontecimento, enquanto que a causa do problema vai atigindo outras milhares de pessoas, estamos perdendo a sensibilidade o companherismo a solidariedade, enquanto isso matamos a nós mesmos, criamos montros, feras que futuramente poderão cessar com nossas vidas, por que isso? por ser esse nossos frutos, eis a nossa colheita! enquanto isso...

Parlamentares acusados de irregularidade detêm 32% das vagas mais cobiçadas




Políticos denunciados e acusados de cometer irregularidades na administração de recursos públicos comandam alguns dos cargos mais importantes do Congresso. Indicados por partidos para postos com poder de administrar orçamentos bilionários, influenciar votações e barganhar com o Executivo, parlamentares citados em órgãos da Justiça são responsáveis por 32% das vagas mais estratégicas do Legislativo.


No Senado, a influência de quem tem pendências judiciais fez com que 44% dos cargos-chaves da Casa fossem ocupados por políticos processados. Na Mesa Diretora, das sete vagas, quatro estão com réus em ações. Uma delas, a que tem a função de gerir orçamento de mais de R$ 3 bilhões, foi dada ao senador Cícero Lucena (PSDB-PB) sem questionamentos quanto à ação que tramita atualmente no Supremo Tribunal Federal (STF) na qual ele é acusado de aplicar recursos públicos de forma irregular. Segundo a acusação do Ministério Público, o senador estaria envolvido na má aplicação de R$ 7,8 milhões entre 1990 e 1994. Na lista de possíveis irregularidades estão falhas como o pagamento por serviços não realizados, indícios de sobrepreço e não realização de licitação para estabelecer contratos. Todas referentes a funções que ele terá no cargo ocupado no Senado.


Para a Mesa Diretora, os senadores também optaram por João Ribeiro (PR-TO), contra quem pesam acusações de peculato e formação de quadrilha. Com a carta branca dos colegas, ele vai administrar a emissão de passaportes e será o responsável pelas reuniões secretas da Casa.


Na lista da Justiça e perto do poder no Senado ainda estão a vice-presidente da Casa, Martha Suplicy (PT-SP), o terceiro-secretário João Vicente Claudino (PTB-PI) e lideranças que resistem a escândalos e cujo poder permanece ano após ano. É o caso, por exemplo, de Romero Jucá (PMDB-RR), que, apesar de ter sido acusado de desviar verbas públicas, permanece acumulando influência graças à função de líder do governo. Além de Jucá, líderes como Renan Calheiros (PMDB-AL) e Gim Argello (PTB-DF) se mantêm no comando político apesar de pendências judiciais. Renan ainda levou na carona o recém-chegado Eunício Oliveira (PMDB-CE), que ganhou de presente a chefia da Comissão de Constituição e Justiça e o poder de interferir na pauta de votações da Casa. Ele é acusado de comprar votos para se eleger.


Na disputada Comissão de Infraestrutura, responsável por fiscalizar e decidir pautas importantes referentes às milionárias obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), está Lúcia Vânia (PSDB-GO). A senadora é ré em um processo no STF que a acusa de peculato.


Para lotear as cadeiras mais poderosas da Câmara, também foram designados parlamentares denunciados e cujos inquéritos tramitam na Justiça. Eduardo Gomes (PSDB-GO) foi eleito primeiro-secretário e passou a ser responsável por um orçamento superior a R$ 4 bilhões, além de receber um exército de servidores terceirizados. O tucano tem contra ele um inquérito que apura irregularidades em licitações na época em que comandava a Câmara Municipal de Palmas. De acordo com o Ministério Público, houve compras irregulares de itens, como baterias de celulares, sem licitação.


Na divisão de cargos, no entanto, nada causou tanta perplexidade quanto a indicação de João Paulo Cunha (PT-SP) para o comando da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania. Réu no processo do mensalão, ele tomará conta dos pareceres jurídicos dos projetos que tramitam na Câmara. Seu caso não é o único. À frente da Comissão de Viação e Transportes está Edson Ezequiel (PMDB-RJ), acusado de improbidade, peculato e corrupção passiva. Ele chegou a ter suspensos seus direitos políticos, mas ainda recorre. Mesmo assim, seu partido deu a ele uma vaga no comando do colegiado responsável pela fiscalização e decisões referentes às obras de estradas e rodovias. Outro exemplo na Casa é a indicação de Claudio Puty (PT-PA) para a Comissão de Finanças e Tributação. O deputado é acusado de comprar votos e de manter conduta vedada a agente públicos.


“Essas indicações mostram que pouco importa o passado desses parlamentares na divisão dos cargos. Não é de se estranhar que gente processada esteja cada vez mais poderosa, já que estamos em um país adepto da impunidade parlamentar”, afirma o cientista político David Fleischer.


Outro lado
Eduardo Gomes reage ao inquérito que o acusa de fraude em licitação afirmando que vai representar contra o autor da denúncia. Segundo ele, a acusação não faz sentido porque o valor do ato praticado anos atrás nem chega a R$ 1.500 e a licitação era dispensável pelo princípio da insignificância. “Essa denúncia não tem sentido. O preço era irrisório e poderíamos ter corrigido facilmente se desconfiássemos de irregularidades. Minhas contas foram aprovadas durante minha gestão à frente da Câmara. Essa posição do MP é que foi um erro, mas não quis acordo para poder processar o procurador depois de ser inocentado”, diz ele.


Em sua defesa, Cícero Lucena argumentou que não poderia ser responsabilizado pela execução dos convênios firmados pela administração municipal porque não atuava como ordenador de despesas. Em seu site, João Ribeiro comenta as acusações e os inquéritos contra ele, afirmando que todos devem ser arquivados por falta de provas e por prescrição dos supostos crimes. A reportagem não obteve resposta dos demais citados.

Ei, não esqueça de ser feliz!








sexta-feira, 8 de abril de 2011

É você quem cria o seu próprio mundo!





Em um momento de tanta violência, turbulência em todos os setores da vida humana, falta de humanidade na humanidade, devemos pensar nas coisas que criamos para nós mesmos:

Talvez a maior descoberta da história da humanidade seja o poder da nossa mente de criar praticamente qualquer aspecto da nossa vida.

Tudo o que você vê ao seu redor, no mundo criado pelo homem, começou como uma idéia ou um pensamento na mente de algum indivíduo para, em seguida, ser concretizado na realidade.
Tudo na sua própria vida começou como um pensamento, um desejo, uma esperança ou um sonho, na sua mente ou na de alguém.
Os seus pensamentos são criativos; eles formam e modelam o seu mundo e tudo que lhe acontece.


O princípio essencial de todas as religiões e filosofias, da metafísica e da psicologia, assim como do sucesso, é o mesmo: Você transforma-se naquilo em que pensa a maior parte
do tempo.
O seu mundo externo torna-se um reflexo do seu mundo interno, refletindo de volta aquilo em que você pensa.
Tudo aquilo em que você pensa com freqüência manifesta-se na sua realidade.


Milhares de pessoas de sucesso têm sido convidadas a dizer em que costumam pensar a maior parte do tempo. A resposta mais comum é que elas pensam muito sobre o que querem
e como consegui-lo.


As pessoas infelizes e sem sucesso estão a maior parte do tempo pensando e falando sobre o que não querem.
Quase sempre estão falando dos seus problemas e preocupações e tentando atribuir culpas. Já as pessoas de sucesso mantêm os seus pensamentos e as suas conversas voltados
para temas associados às suas metas mais intensamente desejadas.
A maior parte do tempo pensam e falam sobre aquilo que querem.



Viver sem metas claras é como dirigir numa neblina densa.
Por mais potente e bem concebido que seja o seu carro, você dirige lenta e hesitantemente, avançando pouco, mesmo em estradas de excelentes condições.

Tomar decisões a respeito das suas metas é algo que dissipa imediatamente a neblina, permitido que você focalize e canalize as suas energias e a sua capacidade.


O estabelecimento de metas claras permite-lhe pisar no acelerador da sua vida e correr velozmente para a realização de um maior número de objetivos.

Imagine-se fazendo a seguinte experiência:
você tira um pombo-correio do seu pombal, aprisiona-o numa gaiola, cobre-a com um cobertor, coloca-a dentro de uma caixa e dentro de um camião fechado.
Em seguida, dirige o camião por mil quilômetros em qualquer direção. Se, em seguida, você abrir a cabine do camião, retirar a caixa, descobrir a gaiola e libertar o pombo-correio, verá que ele voa três vezes em círculo e, em seguida, parte sem hesitação de volta a seu pombal, a mil quilômetros de distância.

Nenhum outro ser vivo na face da Terra é dotado dessa incrível função cibernética de busca de metas, exceto o homem.


Você dispõe da mesma capacidade de realização de metas que o pombo-correio, só que com um maravilhoso acréscimo. Quando tem absoluta clareza a respeito da sua meta, nem precisa saber onde ela fica ou como alcançá-la. Pelo simples fato de decidir exatamente o que quer você começará a mover-se infalivelmente em direção à sua meta, e ela começará a mover-se infalivelmente na sua direção. Ambos haverão de encontrar-se no momento certo e no lugar exato.



Devido a este incrível mecanismo cibernético localizado bem no fundo da sua mente, você quase sempre alcança as suas metas, quaisquer que sejam.

Se o seu objetivo é chegar em casa à noite e ver televisão, é quase certo que o alcançará. Se o seu objetivo é criar uma vida maravilhosa, cheia de riqueza, felicidade e prosperidade, também o alcançará.
Como um computador, o seu mecanismo de busca de metas não tem critérios. Funciona automática e continuamente para lhe trazer o que você quer, independentemente da programação estabelecida para ele.



A natureza não se importa com o tamanho das suas metas. Se você estabelecer metas humildes, o seu mecanismo automático de consecução de metas haverá de permitir-lhe alcançar metas humildes. Se fixar metas ambiciosas, esta capacidade natural permitirá que alcance metas ambiciosas.
O tamanho, o alcance e os detalhes das metas sobre as quais decide pensar a maior parte do tempo dependem totalmente de si.


Grande Abraço!


Texto extraído do livro “Metas”, de Brian Tracy