quinta-feira, 21 de abril de 2011

Meio Ambiente

Golfo do México: Um ano depois...





No dia 20 de abril de 2010, um acidente na plataforma "Deepwater Horizon" da BP matou 11 trabalhadores e provocou um vazamento de 4,9 bilhões de barris de petróleo ao longo de 3 meses no Golfo do México. O problema teve início no dia 20 de abril de 2010 e o vazamento só foi totalmente controlado em 19 de setembro. Hoje o Greenpeace acusa a BP de ocultar a quantia real do vazamento e forjar documentos para ocultar essa informação e diz ainda que cerca de 80% do petróleo vazado não pôde ser retirado do mar e continua prejudicando o ecossistema.

A batalha por salvar o ecossistema da região, se estenderá por décadas, segundo todas as previsões.

Como consequência da profundidade que o petróleo derramado atingiu --1.500 metros-- grande parte dessa matéria-prima se confunde com a areia do fundo do mar, enquanto outra grande porção se dissolveu, o que, por enquanto, impossibilita medir seu impacto no futuro.

Embora a maioria das praias já esteja aberta, não se podem descartar novos prejuízos nos mais de 4.800 quilômetros de costa e restingas que foram atingidas pelo vazamento de petróleo.

Em alto-mar, apenas 2.500 dos 220 mil quilômetros quadrados em que a pesca foi proibida após a catástrofe continuam fechados, embora a deterioração das restingas impeça que camarões e ostras que sustentavam a economia do litoral prosperem.

Muitos animais da região também estão prejudicados, em particular as mais de 400 tartarugas que correm risco de extinção e que foram contaminadas, enquanto algumas espécies estão quase totalmente recuperadas, como os pelicanos, que pouco após o vazamento apareceram em várias fotografias com suas asas manchadas.

Durante meses, diversas imagens ilustravam diariamente os meios de comunicação de todo o mundo, que agora dão destaque a outras catástrofes, como o acidente nuclear no Japão.

Mas o vazamento ainda merecerá alguns destaques na imprensa, como matérias referentes à multa que o governo dos Estados Unidos imporá à companhia após o fim das investigações sobre as causas da catástrofe.

A conclusão, por enquanto, é que o desastre não foi causado por um único fator, mas por uma série de erros protagonizados pela BP e uma indústria petrolífera pouco responsável na hora de regular as explorações.

E atenção Brasil pois a BP expande seus negócios nas terras canarinhas e nós podemos ser os próximos da lista...

Twitter: @Davidfg144
Blog: http://metamorphosesambulantes.blogspot.com/

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