segunda-feira, 23 de maio de 2011

EDUCAÇÃO: " AJENTE NAUM VÊ POR AKI"


Uma das mais importantes manifestações de politicas públicas de um país para com o seu povo é o investimento em educação, já que ela forma o cidadão e o capacita para exercer diversas tarefas no meio social. Sem educação o individuo fica jogado a sua própria sorte, sem destino certo; já que a educação aplicada ao desenvolvimento do conhecimento, carregado de cultura local ou de massa é parte fundamental no desenvolvimento humano.

Um país educado, é consequentemente dono de uma soberânia invejável, os países com altos indices em educação, exibem modelos econômicos e de sustentabilidade superiores aos que não aplicam os recursos necessários para que a educação seja o foco principal. Por que investindo em educação, você economiza em outros setores, como por exemplo: Saúde. Quanto mais preparado for o individuo, mais informação ele carrega com sigo. em tese um individuo educado com excelência, tem mais conhecimento e por esse motivo conhece as consequências de uma alimentação não balanceada, da falta de exercicios, do uso de substâncias tóxicas e do álcool, se isso for enraigado desde seus primeiros anos de vida, em uma escola, que com todo seu aparato técnico e arquitetônico possa oferecer junto a professores capacitados e remunerados dignamente uma educação de excelência, entendendo e compreedendo que cada pessoa tem uma necessidade, e cada ser aprende e compreede de uma forma, o padrão não pode ser um só, o b-a-bá não é visto da mesma maneira por todos, as vezes existem as dificuldades causadas por motivos que desistimulam o estudante a compreender melhor.

E não é só isso, existe tambem o falho sistema juridico de nosso país, com as muitas brechas disponiveis, bandidos, corruptos, ladrões, aliciadores, geralmente não pagam pelos seus atos, pois o sistema é precário e não sabe punir. Isso tudo ajuda e consolida cada vez mais o sentido de impunidade, dá brecha e insentivo as crianças que passam por situações de desconforto dentro do lar, por falta de coisas matérias e até mesmo da ausência do carinho dos pais, que são ausentes por trabalharem muito, para poderem cuidar da casa, ou por muitas das vezes o vicio em drogas ou álcool é o grande vilão. isso tudo contribui e leva a criança o jovem que hoje é um estudante a se enveredar pelos caminhos fáceis, já que visualiza o fato de que estudar em um país que não dá atenção a educação, não é muito lucrativo.

E uma voz se levanta.

A professora do Rio Grande do Norte Amanda Gurgel virou heroína da causa da classe, por melhores salários, nas redes sociais. Um vídeo no qual ela silencia os deputados do RN em audiência pública quando fala sobre a situação crítica da educação já tem mais de 54 mil visualizações no You Tube.Em seu depoimento, Amanda Gurgel acaba fazendo um resumo preciso sobre o quadro da educação no Brasil apresentando seu contracheque de R$ 930 reais. "Como as pessoas até agora, inclusive a secretária Bethania Ramalho, apresentaram números, e números são irrefutáveis, eu também vou fazê-lo. Apresento um número de três algarismos apenas, que é o do meu salário, de R$ 930".
A professora continua seu discurso dizendo que "os deputados deveriam estar todos constrangidos com a educação no estado do Rio Grande do Norte e no Brasil. Não aguentamos mais a fala de vocês pedindo para ter calma. Entra governo, sai governo, e nada muda. Precisamos que algo seja feito pelo estado e pelo Brasil. O que nós queremos agora é objetividade".

Indices da educação no país segundo o Mec e Inep.

Elevados índices de repetência e de abandono da escola no Brasil foram apontados em relatório da Unesco   SÃO PAULO - Com índices de repetência e abandono da escola entre os mais elevados da América Latina, a educação no Brasil ainda corre para alcançar patamares adequados para um País que demonstra tanto vigor em outras áreas, como a economia. Segundo o Relatório de Monitoramento de Educação para Todos de 2010, da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), a qualidade da educação no Brasil é baixa, principalmente no ensino básico.   

Veja o relatório da Unesco   

O relatório aponta que, apesar da melhora apresentada entre 1999 e 2007, o índice de repetência no ensino fundamental brasileiro (18,7%) é o mais elevado na América Latina e fica expressivamente acima da média mundial (2,9%).   O alto índice de abandono nos primeiros anos de educação também alimenta a fragilidade do sistema educacional do Brasil. Cerca de 13,8% dos brasileiros largam os estudos já no primeiro ano no ensino básico. Neste quesito, o País só fica à frente da Nicarágua (26,2%) na América Latina e, mais uma vez, bem acima da média mundial (2,2%).      

Na avaliação da Unesco, o Brasil poderia se encontrar em uma situação melhor se não fosse a baixa qualidade do seu ensino. Das quatro metas quantificáveis usadas pela organização, o País registra altos índices em três (atendimento universal, igualdade de gênero e analfabetismo), mas um indicador muito baixo no porcentual de crianças que ultrapassa o 5º ano. Problemas que a educação brasileira ainda enfrenta, a estrutura física precária das escolas e o número baixo de horas em sala de aula são apontados pelos técnicos da Unesco como fatores determinantes para a avaliação da qualidade do ensino.   Crise financeira   A crise financeira que ainda reprime o desenvolvimento de países em todo o mundo poderá também ter um reflexo bastante negativo na educação, alerta o relatório da Unesco. De acordo com a organização, o aumento da pobreza e os cortes nos orçamentos públicos das nações podem comprometer os progressos alcançados na educação na última década, principalmente nos países pobres.   

"Enquanto os países ricos já estão criando as condições necessárias para sua recuperação econômica, muitos nações pobres enfrentam a perspectiva imediata de uma degradação de seus sistemas educativos", alerta Irina Bokova, diretora-geral da Unesco. "Não podemos permitir o surgimento de uma "geração perdida" de crianças privadas da possibilidade de receber uma educação que lhes permita sair da pobreza."   Com este cenário, a Unesco avalia que a comunidade internacional não deverá alcançar nenhum dos seis objetivos estabelecidos em 2000, em Dacar, no Senegal, que, juntos, visam a universalização do ensino fundamental até 2015. Segundo o relatório, seria necessário cobrir um déficit de US$ 16 bilhões para atingir essas metas, acabando com o analfabetismo, que hoje atinge cerca de 759 milhões de adulto no mundo, e possibilitando que as mais de 140 milhões de crianças e jovens que continuam fora da escola tenham a oportunidade de estudar.

Ainda há tempo!

Esses resultados são em grande parte nossa culpa tambem, por que deixamos de cobrar, nos esquecemos que o poder público tem que prestar contase deixar de maquiar os indices em relação a educação no país, nossas crianças e jovens simplesmente são iletrados diplomados, do que vale o papel se os resultados na prática demonstra toda inépsia de se cuidar adequadamente de algo fundamental que é basilar na formação de uma pátria. Não se cale, se a escola que seu filho(a) estuda não tem as minímas condições dignas para oferecer uma educação de base necessária para a formação intelectual, denúncie, proteste, divulgue essa informação, nenhum esforço pela mudança é em vão, é atravez de lutas e de vozes que querem a mudança que esse quadro pode se reverter. Lute por essa conquista e nunca deixe de ser feliz!

Acesse tambem: http://www.metamorphosesambulantes.blogspot.com/

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Um comentário:

  1. Excelente visão exposta da realidade que atinje nosso país. Acredito que realmente, há tempo para mudanças, e este tempo é AGORA! Agora que o país passa por uma série de manifestações é o momento de pedir também pela educação.

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