terça-feira, 17 de agosto de 2010

Saúde em choque! greve conta com 17mil paralizações de médicos

Cerca de 17 mil médicos-residentes em todo país entraram em greve nesta terça-feira para reivindicar reajuste de 38,7% no valor da bolsa-auxílio. Eles também querem o pagamento da décima terceira bolsa, além de auxílio-moradia, auxílio-alimentação, e o aumento da licença-maternidade de quatro para seis meses.


De acordo com o presidente da Associação Brasiliense de Médicos Residentes, Cassio Rodrigues, no dia 13 de julho, eles entregaram um documento com as reivindicações aos ministérios da Educação e da Saúde, mas não não houve negociação.

"A nossa proposta é de 38% e não vamos aceitar o contrário. Isso já vem sendo debatido há algum tempo e agora não dá mais", disse. Atualmente, os residentes recebem bolsa-auxílio no valor de R$ 1.916,45.

De acordo com o Ministério da Saúde, a proposta de reajuste de 20% no valor da bolsa a partir de 2011 só foi possível por meio do remanejamento de recursos de outros projetos dos órgãos financiadores.

De acordo com Ministério da Saúde, algumas reivindicações dos médicos-residentes, como o auxílio-moradia e o auxílio-alimentação, são de categorias trabalhistas e não devem ser consideradas já que eles ainda são estudantes em processo de formação profissional.

A médica-residente Renata Figueira, de 28 anos, destaca que as reivindicações não são somente por reajuste, mas também por condições melhores de trabalho. Segundo ela é comum os futuros médicos fazerem vários plantões, o que é desgastante. "Estamos aqui por uma causa justa. A causa da valorização e do reconhecimento da saúde pública", completou.

" Valorização e reconhecimento da saúde pública?" continuo sem entender o papel dos sindicatos e das entidades de classe, que simplesmente não sabem negociar, usam o artificio da greve para impor suas reivindicações e contrapor o bom senso, saúde é coisa séria! e esses jovens em inicio de carreira tem que ter consciência disso. dê que em primeiro lugar vem a proteção da saúde das pessoas, eles tem um compromisso ético perante a sociedade, e deixar de atender a esse requisito é no minimo uma incoerência, e não tenho receio algum de afirmar que é antiético. Quando os senhores assinaram o contrato de trabalho estava estabelecido as condições e ao rubricarem concordaram com as tais; agora o seu João, a dona Maria, o seu José das zonas excluidas de todo o canto do país que dependem do sistema unico de saúde (SUS), continuam nas filas que antes eram enormes, agora passaram para a categoria de infindáveis.  Que rosca não? Revolução, acordos, e reivindicações se faz com trabalho! sem ação é impossivel obter sucesso, a sociedade espera e apela para que isso se desenrole o mais rápido possivel, por que as pessoas que precisam do trabalho desses médicos não podem esperar, isso é justo? sabem que não! estamos com a boca aberta não para entrar mosquito, e sim pela defesa dos direitos do povo que pela constituição devem ter fácil acesso ao sistema de Saúde. Quando derrepente bater uma vontade de sorrir, não perca tempo espalhe alegria, ela sempre está ai dentro de você!

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