Tem pessoas que falam em desmilitarização da policia como se
isso fosse sanar o problema da violência policial praticado em sua grande
maioria contra os mais excluídos da sociedade, ai entra a questão racial de
renda e várias outras coisas das quais não gosto de falar por que em minha
opinião que já adianto não vale lá muita coisa não existe vitima em nenhum
ponto do universo.
Cada um atraí para si o que um dia conquistou. (Entenda como
quiser) Indo direto ao ponto: Vejo a policia como uma vitima do sistema, em
grande parte esses profissionais também saem da periferia, sofrem os mesmos
problemas sociais e descasos do governo, a policia é força bruta é para
contenção e não existe uma elite policial.
Ao contrário de quem os administram
esses sim são os culpados; secretários
de segurança pública, governador, presidente. São dados a estes profissionais
um treinamento que não condiz com a realidade, pois o Brasil vive além de um
problema social, vive também um estado dentro de outro com as mega favelas, os
comandos criminosos da capital (SP) e
comando vermelho no (RJ) e outras variantes destes uma força paralela.
Claudia
da Silva Pereira a mulher fatalmente arrastada dependurada em um camburão por
250mts sem que os policiais percebessem é uma vitima dessa estatística que só
cresce. Sabe por que? Por que por muitos anos o brasileiro, ou seja, você ficou
sentado em frente à televisão vendo a vida passar, vendo estórias trágicas como
essas se repetindo e fica culpando isso ou aquilo aquele ou outrem de um
sistema do qual você também faz parte.
Não existe coadjuvantes nessa vida
vivida em sociedade, somos todos atores principais e não existe culpado comum,
somos nós comumente criadores das sequelas que nos afligem. Só existe um
caminho o da união comum pelo bem comum de todos.
Essa sociedade do só
"eu" está fadada ao tumulo pois ninguém faz nada sozinho. Cada um de
nós é responsável por toda essa merda que rola e teremos de virar garis,
colocar as vestes da luta e com as vassouras em riste fazer um Brasil limpo e
mais bonito de se viver.
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